“Passei por uma blitz da lei seca em Jurerê onde todos os carros foram colocados numa fila única e todos os motoristas, sem exceção, eram instruídos a soprar no mesmo equipamento que, apesar de diferente do tradicional que se via anteriormente pelo noticiário , pois nunca fui parada numa blitz, era muito próximo a nossa boca.
Esse material não estava sendo nitidamente nem trocado nem higienizado a cada pessoa e todos que estavam na fila sopraram no mesmo equipamento. Não tenho dúvida alguma sobre o valor destas blitze, mas meu questionamento é que, nesta época de pandemia, e com a preocupação extrema que eu estou tendo com a minha proteção e de quem me cerca, se isso não passa a ser um caso de vigilância sanitária.
Fiquei extremamente desconfortável e preocupada em relação a um possível contágio”, disse a motorista que, aliás, seguiu adiante pela via pois o etilômetro não apontou ingestão de bebida alcoólica.O comandante-geral da Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina, coronel Evaldo Hoffmann, explica que são dois equipamentos utilizados.
O que a motorista citou é o etilômetro passivo. Basta colocar o equipamento dentro do carro e, normalmente, o policial pede para a pessoa falar o nome próximo ao dispositivo. Este equipamento serve de triagem para o uso do bafômetro, de fato, onde o sopro ocorre no bocal que precisa ser trocado a cada vez que utilizado.
Quanto ao etilômetro passivo, Hoffmann explica que nas blitze são utilizados dois ou três destes equipamentos e que o protocolo é que após a abordagem em cada veículo, o dispositivo precisa ser higienizado. Enquanto um equipamento é limpo, o outro é operado, e assim em sequência.
O comandante informou que iria falar com os responsáveis pela operação do final de semana para buscar mais informações.
NSC Total