A greve dos bancários chega ao 23º dia nesta quarta-feira em todo o Brasil. Nesta terça-feira, em São Paulo (SP), os bancários voltaram a negociar com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), mas não chegaram a um consenso.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, Marco Aurélio Silvano, que participa da negociação no estado paulista, haverá um novo encontro nesta quarta-feira, a partir das 15h.
De acordo com Marco Aurélio, 70% das agências de 22 municípios catarinenses, incluindo a Grande Florianópolis, estão paralisadas. “Voltamos a negociar hoje (terça) sobre a proposta apresentada pelos bancos no dia 9 de setembro, mas ainda não chegamos a um acordo.
O indicativo é pela continuidade da greve”, informou o presidente do sindicato. Os bancários pedem a reposição da inflação com base no mês de setembro, que é de 9,62%, mais 5% de ganho real. Além disso, eles reivindicam o fim das demissões e melhores condições de trabalho.
Os bancos ofereceram 7% e mais um abono de R$ 3,3 mil. “A proposta dos banqueiros ainda está mais longe do que pedimos e não cobre nem a inflação. Além disso, o abono não gera impacto nos benefícios”, sentenciou Marco Aurélio.
Metade dos 5 mil bancários da Grande Florianópolis estão paralisados. No Oeste, 90 agências estão fechadas, sendo 42 na base de Chapecó e região. O mesmo acontece nas cidades de Joinville, Criciúma, Araranguá e Lages, que mantém a média de mais de 50% dos funcionários em greve.
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