Marliza relata atendimento e drama familiar.(Foto:Alexandre Salvador/Assessor de Comunicação e Imprensa da Câmara de Vereadores de Taió)
Taió / Saúde - A vereadora Marliza Martins (PSDB), usou a Tribuna Livre para denunciar os serviços prestados pelo médico plantonista do Pronto Atendimento (PA) do munícipio de Taió.
Segundo a vereadora, Dr. Luiz Teruo Koyama não teria condições de atender os pacientes, pois estava trabalhando como plantonista há três dias seguido. “É muito desagradável e triste, ficar repetindo um assunto que a gente já abordou, mas é necessário”.
Marliza relatou detalhes do drama familiar que viveu no domingo, 19/04, quando seu pai sofreu um derrame e foi encaminhado ao Pronto Atendimento. “O médico não colocou a mão no paciente, meu pai foi atendido pelas enfermeiras, é uma vergonha para o nosso município estar acontecendo isso”, disse a vereadora. Marliza contou que foi orientada pela enfermeira a convencer o médico para encaminhar o pai à Rio do Sul para fazer uma tomografia e ao falar com Dr. Luiz o mesmo disse que faria contra a própria vontade.
A vereadora também explicou a dificuldade do médico em lidar com os profissionais do Hospital Regional de Rio do Sul. “Ele pegou o telefone, não sabia e não conseguia ver os números, emprestei meu celular, mas esse médico tem tanta dificuldade de se expressar que o médico do outro lado da linha não o entendia”, desabafou.
Ela questionou a atitude do médico de não querer fazer o encaminhamento. “É uma vergonha, precisei usar todas minhas artimanhas como filha, como cidadão, pois pago os meus impostos e como vereadora”, disse. A parlamentar lembrou que o secretário de saúde já havia se comprometido com os vereadores em transferir o médico do PA, devido a outras queixas do mesmo profissional.
Para a vereadora há indícios suficientes para que o município faça um processo administrativo que poderá resultar na exoneração do médico. Ela cobrou uma resposta da Secretaria de Saúde para evitar que outras pessoas sejam prejudicadas no atendimento do PA. “Está na hora do município tomar uma atitude, fazer um processo administrativo, já que ele é efetivo. O que se está se fazendo com o povo é um descaso”, finalizou.
Informações
Alexandre Salvador/Assessor de Comunicação e Imprensa da Câmara de Vereadores de Taió