Uma ameaça de atentado a uma escola de Ilhota, nos moldes do ataque a escola de Suzano, em São Paulo, está deixando pais, alunos e autoridades preocupados. O caso vem ganhando repercussão nas redes sociais desde quinta-feira, dia 21 de março, quando começou a circular imagens que mostram uma conversa em um grupo de WhatsApp. Nela, um adolescente pergunta se os colegas ‘preferem morrer com um tiro, ser explodido ou queimado’.
O grupo em questão tem o nome de ‘formandos’. Nas conversas, é possível ver fotos enviadas pelo próprio estudante onde ele aparece vestindo máscara e apontando uma arma para a cabeça. Em um dos trechos da conversa, ele diz: ‘Ilhota vai me conhecer essa semana’.
Polícia investiga o caso
Um Boletim de Ocorrência foi registrado. De acordo com o delegado Bruno Effori, a Polícia Civil já instaurou um inquérito para investigar a veracidade dos fatos e identificar os envolvidos. “São duas linhas de investigação. Uma para evitar a ocorrência desse ataque e outra para identificar os envolvidos s responsabilizá-los. As primeiras testemunhas já foram intimadas a prestar depoimento”, afirma o delegado.
O que diz o prefeito
Diante da repercussão, o prefeito de Ilhota, Erico de Oliveira, realizou um pronunciamento em sua rede social Facebook. A postagem foi feita às 16h12 de sábado, dia 23 de março. Confira algumas partes:
“Minha maior preocupação neste momento é dar uma resposta a todos os pais que tem seus filhos estudando, não somente na instituição a que se refere, mas em todas as escolas e creches do nosso município. Não cabe ao município investigar, mas quando soubemos o que estava acontecendo, informamos à Polícia Civil.Sei da aflição de todos os pais. Farei tudo o que está ao meu alcance para proteger nosso bem mais precioso. É muito difícil apurar tal ato. Se assim fosse, fariam em Suzano. Nenhuma inteligência da polícia conseguiu evitar a tragédia. Deus foi tão bom conosco que não ficamos sabendo somente após a concretização dos ataques. Começaremos na segunda-feira [dia 25/03] blitz nas escolas para tentar identificar crianças em potencial a tal ato. Junto com Conselho Tutelar, psicólogos e assistentes sociais, vamos monitorar as crianças que se encontram isoladas e que sofrem bullyng”.
Cruzeiro do Vale