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Em Taió, +
Laudo descarta morte de macaco por febre amarela em Taió

Publicado em: 11/04/2019 10:33:54 - Por Luis Carlos Radar
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Um laudo do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) confirmou que o macaco encontrado doente em Taió no dia 29 de março e que acabou morrendo, não estava contaminado com o vírus da febre amarela. Apesar do resultado ser negativo, a situação da cidade ainda preocupa porque mesmo com a suspeita da doença o município conseguiu vacinar apenas 54% do público alvo.


A responsável pela imunização na Gerência Regional de Saúde, Josiane Verdi Schaade, explica que a causa da morte não pode ser confirmada, mas um veterinário da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) que avaliou o animal quando ele foi capturado, acredita que o bugio pode ter morrido de causas naturais já que aparentava ser idoso.


Ela ressalta que mesmo com a suspeita de febre amarela descartada, a população de todo o Alto Vale deve procurar os postos para vacinação, já que o risco da doença chegar ao Alto Vale é grande.


“Já tivemos a morte de uma pessoa confirmada em Joinville e exames apontaram um macaco contaminado em Garuva então a situação é muito preocupante. Tivemos até uma reunião com o Estado na semana passada sobre isso. Em alguns estudos já está saindo que o vírus vai vir para essa região e temos que ficar com um alerta muito grande”, comentou.


A enfermeira revelou ainda que no Alto Vale o percentual de pessoas vacinadas é de aproximadamente 60%, número muito abaixo do esperado e ressaltou que as pessoas precisam se vacinar e ficar atentas a morte de macacos em suas comunidades.


“Qualquer morte de macaco para nós é um alerta e pedimos que se a população encontrar um macaco vivo doente ou mesmo morto comunique a gente imediatamente porque essa é a forma mais rápida de descobrir se o vírus está na região”, completa.


Mobilização em prol da vacinação após morte de macaco


Após a morte do macaco encontrado na comunidade de Ribeirão do Ouro, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou várias estratégias para aumentar a cobertura vacinal em Taió. Desde então equipes percorreram comunidades estratégicas e seguem atuando em escolas para garantir que a população esteja protegida, mesmo assim o percentual segue em 54%.


Há alguns dias a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive)realizou na sede da Defesa Civil, em Florianópolis, uma videoconferência para discutir propostas de intensificação da vacinação contra a febre amarela, com base na avaliação das principais áreas de risco.


Participaram da reunião, os profissionais de saúde que atuam em áreas de vigilância epidemiológica e atenção básica das gerências regionais do Estado e dos municípios. 
De acordo com o gerente de zoonoses da Dive, João Fuck, esse trabalho é importante para protegermos a população catarinense da doença


“O vírus está aqui, circulando pelo Estado, e precisamos trabalhar em conjunto, notificando situações de macacos mortos ou doentes e reforçando as estratégias de vacinação, melhor forma de prevenção da doença”, esclareceu.


Diário do Alto Vale/Helena Marquardt

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